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Take It Slow: A rotatividade das roupas

essenzmagazine

Num mundo tão acelerado que tal fazer as roupas durarem mais?


Foto por: Maria Orlova

Acsa Freire

Vida longa às roupas! Essa é a nova aposta do consumo consciente que busca aumentar a vida útil das peças, fazendo a rotatividade das roupas se estender por mais tempo.
O que antes era produzido em larga escala, vendido nas lojas, comprado, usado menos de dez vezes pela mesma pessoa e depois “descartado”, hoje não faz nenhum sentido.
O consumo consciente, o impacto ambiental da produção massiva da indústria da moda e a nova onda do consumo de segunda mão, tem tornado possível o aumento da rotatividade das roupas, em que mesmo depois de não querer mais uma peça específica, outra pessoa pode fazer bom uso dela e assim, por diante.
O crescimento do consumo consciente tem impactado na forma de produção das marcas, haja vista que quanto menos pessoas compram roupas novas, optando por bazares e brechós, as marcas tendem a produzir menos, não querendo congestionar o estoque e, assim, evitando desperdício de tecidos e minimizando os impactos negativos ao meio ambiente.
Como já vimos por aqui, cada peça escolhida tem um significado, transmite uma mensagem e, principalmente quando é uma roupa de bazar/brechó ela traz consigo uma história. Não é raro achar peças em garimpos que foram importadas da Europa, ou até mesmo roupas vintage, confeccionadas em outras décadas. Portanto, você não só adquire um “pedaço de pano”, mas sim, uma história completa e isso tem valor. As roupas que você usa hoje e que no futuro irá doar para alguém transmite a pessoa que você é, as escolhas fashion que você faz, os valores que você carrega e também a época em que você vive. Tudo tem um contexto. Tudo tem valor.
Como consumidoras conscientes, temos que ter em mente que todas nossas escolhas e decisões têm consequências não apenas para nós, mas para tudo à nossa volta. A Bíblia nos ensina a sermos mulheres sábias e isso se relaciona também com nossas práticas de consumo. Termos controle da nossa vida financeira, balancear aquilo que tem valor e o preço que vale, prezarmos pelo meio ambiente e também fazer compras conscientes tendo em mente o custo para a produção de tal peça e se ela é vendida por um preço justo, são aspectos a ser levados em conta. E na hora de “descartar” alguma roupa, pense bem se ela não servirá para alguém, se dá para ser reutilizada de outra forma ou até mesmo revendida (tendo em mente que já foi usada antes), essas são práticas saudáveis e louváveis e tornam a rotatividade das roupas um hábito bem vindo.

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