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Um resumo do que rolou na semana de moda primavera e verão 2023/24

essenzmagazine

Os desfiles voltaram com tudo. Só na semana de moda de Paris foram 65 no total. Muitos estilistas e marcas estiveram em meio ao rebuliço que marcou a volta – talvez permanente?- dos desfiles presenciais pós-pandemia.

Porém, esse marco na história deixou uma consequência não apenas na vida das pessoas, mas também na moda, pois apesar da agitação e alegria de estar de volta e muitas marcas quererem apresentar suas incríveis criações, as incertezas e desconfianças, tanto no cenário político-econômico como no novo lifestyle das pessoas, foram os elementos decisivos na hora de criar as coleções.

As “tendências” estão sendo revisitadas e poucas coisas inovadoras foram apresentadas nas passarelas. Clássico, minimalista, confortável e, “seguro”, foram os adjetivos que permearam a maioria dos desfiles.

Até as cores vieram mais sóbrias e neutras, e as marcas que quiseram colorir um pouco mais optaram por cores tímidas em tons pastel.

Marcas como Chanel, Miu Miu e Balenciaga, por exemplo, preferiram continuar na zona de conforto e suas peças poderiam facilmente se passar por coleções de dois anos atrás. A YSL, por sua vez, revisitou o passado, que até foi esquecido por um tempo e, voltou com um novo brilho, ao apresentar peças utilitárias em couro e modelagens mais confortáveis, sem perder o toque moderno e sofisticado da marca.

Chanel, Miu Miu e Balenciaga// Reprodução


A Louis Vuitton apresentou peças de Nicolas Ghesquière, e trouxe uma combinação interessante, saia, camisa e cinto, tudo maxi e oversized.

Hèrmes foi um show a parte. A grife apresentou uma coleção lindíssima, com uma cartela de cores atemporal e com peças versáteis e clássicas, mas com modelagens atualizadas.

A marca CO, por sua vez, apresentou tudo o que está em alta nos últimos meses, desde o boom do Quiet Luxury. Trench Coats, cores sóbrias, peças versáteis e atemporais, uma coleção quase cápsula que transita entre o casual e o business chic, foram os elementos que resumiram bem o que podemos esperar para ver nas vitrines daqui uns meses.


Louis Vuitton, Hèrmes, CO/ Reprodução


As marcas têm estado mais conscientes em relação ao consumismo? Não, elas querem vender e, ao perceber a necessidade do consumidor e as nuances que permeiam o mercado econômico, é preferível não arriscar muito e apostar no que sempre dá certo, e sempre dará: o clássico e atemporal.









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