As cores vibrantes e alegres marcam a esperança do fim de um tempo escuro.
Acsa Freire
Após mais de dois anos de pandemia e vários momentos difíceis que ficarão marcados na história, a expectativa para o fim da doença começou a atingir as passarelas e, consequentemente, o armário das pessoas que esperam sair de casa esbanjando alegria, esperança e vida.
Assim como as formas e modelagens, as cores também possuem um enorme papel para representar a essência e transmitir uma mensagem e, como a moda reflete a realidade em que se vive, com o fim da pandemia se aproximando não seria diferente.
Durante 2020 e 2021, pudemos observar que as cores mais usadas foram tons neutros ou pastéis, a maioria das pessoas não comprou tantas roupas como nos anos anteriores e por esse motivo optaram por combinações mais fáceis de usar, além de que muitas trabalharam Home Office, o que contribuiu para essa escolha. Porém, 2022 trouxe consigo a esperança de um recomeço, agora com o fim da pandemia de Covid-19 mais perto, a expressão de felicidade fica por conta das cores alegres e vibrantes.
A moda sempre retorna e é uma ótima ferramenta de expressão e comunicação. Alguns anos atrás, como na década de 90 e nos anos 2000, as cores vibrantes e neon viraram febre, e agora elas voltam com tudo, novamente comunicando a alegria, a expectativa para novos tempos de mais liberdade, algo que retratou a vida nos tempos antigos, e assim como o vintage que voltou como forma de reconexão com as boas memórias do passado, a nostalgia e o conforto de algo conhecido está presente também na estética Y2K (anos 2000) que vem sondando a moda internacional, homenageando as tendências do início do milênio.
Portanto é bom ficar de olho em como a moda não é mero artifício, mas é comunicação. Ela mostra quem somos, onde estamos e o que esperamos para o futuro. As tendências devem ser escolhidas e usadas de acordo com o “pessoal” de cada um, sempre tendo em mente seus valores e princípios.
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