Buscar uma forma mais consciente e menos nociva ao meio ambiente de produzir roupas é a mentalidade para as próximas estações.
Foto por: Maksim Romashkin
Acsa Freire
Muito já se tem discutido acerca dos impactos da indústria têxtil e da moda no meio ambiente e o descarte excessivo de materiais, além do alto custo de produção de uma peça. Agora, a produção consciente e inteligente tem nome, raw, que designa criações que visam manter uma relação mais próxima com os ingredientes e materiais utilizados na criação de peças de vestuário e acessórios.
Couro ecológico, fibras orgânicas, tintura natural e materiais biodegradáveis são a aposta para o novo mercado que busca originalidade além de responsabilidade tanto para a empresa em si, quanto para os seus consumidores.
Além dos ingredientes e da produção em si, a tendência do raw inclui também a estética das peças que, por sua vez, possuem cores que remetem à natureza e aos elementos artesanais que já vêm sendo tendência nas últimas temporadas.
A experiência do consumidor é algo a se pensar visto que cada vez mais, o mercado pede por marcas que se responsabilizem por seus produtos e compreendem o impacto da indústria não apenas economicamente, mas também socialmente. Portanto proporcionar ao cliente a experiência de “usar sem medo” e ainda com orgulho e prazer, sabendo que o custo, o valor e a pós-aquisição estão em perfeita sincronia é o carro-chefe na hora de pensar numa nova coleção.
As marcas têm o papel “instruir” seus consumidores sobre a importância do slow fashion, do consumo consciente e de aumentar a vida útil de uma roupa. E agora mais do que nunca, pensar na moda não apenas como consumo, mas também como elemento de grande impacto na vida de outras pessoas e em todos aspectos socioeconômicos no geral é essencial.
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